Falando de TRANFORMERS 3

Para quem não assistiu corra que ainda dá tempo! De uma nota de 0 á 10 dou 9,9. O filme foi ótimo do início ao fim, para quem sente a emoção de ver destruição em massa de robôs, este filme é perfeito, as lutas se mantiveram no nível e foi muito emocionante ver o Ironhide se decompor daquela forma, não estava preparado para perder mais um autobot, diferente do Jazz que morreu no primeiro filme, mas não tinha dado tempo de fazer nenhum laço emotivo

            Em determinadas cenas parecia-se muito com o filme “A invasão de L.A” um filme sobre invasão alienígena. Bem para falar a verdade, o filme deu uma virada legal no seu contexto, o tema era totalmente “aliens ataca!” Os autobos não eram mais vistos como aliados e sim como alienígenas que trouxeram um líder antigo que queria trazer Cybertron para o reino terrestre e escravizar os humanos, na minha opinião um roteiro meio comum, achei que deveria ser mais criativo. Os Decepticons atiravam nos humanos e ficava só a fumaça e a caveira, lembrando “guerras dos Mundos”. Este é o motivo de não ter dado 10.

 A grande luta deveria ser OPTMUS vs MEGATRON, e sem contar que Megatron morreu tão mediocremente induzido pela lora gata, que substituiu Megan Fox, invejando o poder de liderança de um prime. Megatron me decepcionou salvando Optimus, porém Optimus me surpreendeu. Falando da loira gata, ela realmente soube substituir o papel de sex symbol do filme, mas Megan Fox pra mim é sem comparação.

O melhor filme pra mim foi TRANSFORMERS 2, a vingança dos derrotados, mostrou a luta de Optmus e Megatron, me surpreendeu com a morte dos autobots e mostrava guerra de robôs sangrentamente sem sangue... Achei perfeito... Mas o último também foi muito bom o nível de luta, a melhor cena foi a do prédio, eles estavam escondidos em um prédio já pendulo e mesmo com aquele Decepticom gigantesco se enroscando no prédio, o prédio não caiu, o arquiteto deve está muito orgulhoso. 

Que falta da MEGAN...

Vila do RPG.

Evento que rolou dia 2 e 3 de julho de 2011 que teve presente grandes jogadores de RPG, e também falou um pouco sobre a cultura para os leigos no assunto.

Iniciado em 1998 o RPG surgiu na literatura, e é considerada uma das coisas mais maravilhosas que se inventaram, você pode ser quem quiser ser ou até mais. RPG agrega tudo em uma coisa só, para poder agregar todo mundo.

            Baseado sempre em literatura fantástica, esta qual não utiliza metáforas, pois é exatamente o que se diz, é comum fadas, elfos, gnomos, arqueiros, sereias, grifos, sentinelas, dragões, magos, druidas, sereias, feiticeiros, ninjas, circlops, lobos, tudo é possivelmente permitido, de um complexo urso albino de quatro braços com chifres cuspidor de ácido até uma linda princesa guardiã da chave mágica. Imaginação é o foco! A terra média (cenário base de Senhor dos anéis) foi um dos temas discutido nas palestras.       

            Pedro Salgueiro foi um dos palestrantes, falou de seus livros de fantasia, explicou que precisa ter um mundo imaginário para se explicar os segredos do mundo. Também falou de TAGMAR 2, que foi o primeiro livro de RPG produzido e impresso no Brasil e de Forgoet Relits que foi dito como Best Saller no THE NEW YORK TIMES.

            Também é importante dizer que RPG eletrônico é bem mais original que o RPG de mesa, pelo fato de que os primeiros PRG’s, como exemplo o Dungeons and Dragons, não se pede a caracterização ou interpretação dos personagens, artifício que os eletrônicos não disponibilizam.

            A parte mais interresante que eu achei foi a palestra com escritor Leonel Cadelha, falou da empresa a qual ele trabalha “DragonsLayers” e também sobre o mercado de RPG no Brasil, que ainda não possui muito sucesso e nem é uma super profissão em nosso país. Porém o mercado de ilustração dos livros de RPG ainda é bem maior do que as dos escritores, porém nem tudo está perdido, o que se prevê é que os GeekJobs irão aumentar gradualmente nos próximos anos, pois a geração que cresceu assistindo animes e curtia vídeo-games, hoje tem entre 20 e 30 anos e já possui a sua independência financeira e continuam com os mesmos gostos, estes fizeram a cultura bombar nos dias de hoje.

            Para Leonel foi muito complicado ingressar em sua profissão, ele relata que era tímido e esquisito (síndrome de todo nerd) e em uma determinada oportunidade em um encontro de escritores de RPG, pediu que sua namorada, atual esposa, entregasse seu trabalho nas mãos do que hoje é seu editor. Hoje o mesmo conta que se não fosse por uma garota ele nunca tinha lido seu trabalho.

            Houve uma pergunta curiosa de uma das poucas garotas na platéia: “O que o RPG poderia melhorar para atrair mais o publico feminino”. Respondeu-lhe rindo, “a galera tem que jogar menos, arranjar namorada e depois ensinar elas a jogar”, logo após algumas risadas do público foi reformulada: “As poucas garotas que gostam de RPG gostam do jeito que se é, se for modificado corre o risco de perder público, não se sabe se é machismo colocar sempre personagens femininas com roupas semi-nuas e sempre em boa forma”. Bem, nós  particularmente preferimos do jeito que está!